terça-feira, 2 de novembro de 2010

As nossas aventuras da História de Portugal

Olá !!
Temos andado um bocadinho desaparecidos mas isso não significa que estejamos parados.
Na sexta-feira passada a professora lançou-nos o desafio de encontrar algumas curiosidades da nossa História para podermos divulgar no nosso blog.

Aqui ficam alguns trabalhos feitos com o apoio dos nossos pais:



O Milagre das Rosas


D. Isabel, a mulher de D. Dinis, ocupava todo o tempo que tinha a fazer bem a quantos a rodeavam, visitando e tratando doentes e distribuindo esmolas pelos pobres.
Conta a lenda que o rei, que tinha muito mau génio apesar de ser também bondoso, se irritou por ver a rainha sempre misturada com mendigos, e proibiu-a de dar mais esmolas.
Certo dia, viu-a sair do palácio às escondidas, foi atrás dela e perguntou-lhe o que levava escondido por baixo do manto. Era pão para distribuir pelos pobres. Mas ela, aflita por ter desobedecido ao rei, disse:
- São rosas, Senhor!
- Rosas? Rosas em Janeiro? - duvidou ele - Deixai-me ver!
De olhos baixos, a rainha Santa Isabel abriu o regaço e o pão tinha-se transformado em rosas, tão lindas como jamais se viu.


                                                                                       Nuno e Luana



D. Dinis   Sexto rei de Portugal.

Filho de D. Afonso III a de D. Beatriz de Castela D. Dinis, nasceu em 9 de Outubro de 1261, e morreu em Santarém a 7 de Janeiro de 1325. Casou em 1288 com D. Isabel (nasceu em Saragoça, 1270; morreu em Estremoz a 4 de Julho de 1336; enterrada em Santa Clara de Coimbra), filha de Pedro III e de D. Constança, reis de Aragão
Travou guerra com Castela, mas dela desistiu depois de obter as vilas de Moura a Serpa, territórios para lá do Guadiana e a reforma das fronteiras de Ribacoa. Percorreu cidades a vilas, em que fortificou os seus direitos, zelou pela justiça a organizou a defesa em todas as comarcas. Fomentou todos os meios de uma riqueza nacional, na extracção de prata, estanho, ferro, exigindo em troca um quinto do minério a um décimo de ferro puro. Desenvolveu as feiras, protegeu a exportação de produtos agrícolas para a Flandres, Inglaterra e França. Exportações que abrangiam ainda sal e peixe salgado. Em troca vinham minérios e tecidos. Estabeleceu com a Inglaterra um tratado de comércio, em 1308. Foi o grande impulsionador da nossa marinha, embora fosse à agricultura que dedicou maior atenção. A exploração das terras estava na posse das ordens religiosas. D. Dinis procurou interessar nelas todo o povo, pelo que facilitou distribuições de terras. Fundou aldeias, estabeleceu toda uma série de preciosas medidas tendentes a fomentarem a agricultura, adoptando vários sistemas consoante as regiões a as províncias. 

                                                                                                               João Maron  


I DINASTIA PORTUGUESA - De Borgonha    (Versejada)

Afonso Henriques, primeiro                                     
rei-dos-reis, Conquistador,
reuniu Portus a Calle,
e Dom Sancho, seu herdeiro,
guerreiro, Povoador, 
continuou Portugal.

 
Para exemplo crucial
face ao inimigo esconso
pondo seu pai em memória,
fecundo além do normal     
Dom Sancho gerou Afonso,
o Gordo da lusa-história.

 
Vindo em linha sucessória
surge Dom Sancho-segundo,
o Capelo, régio e crente,
irmão do terço em glória,
também Afonso pró mundo,
o Bolonhês sapiente.

Segue avante a lusa-gente
sob um reinado feliz
que mais e mais se levanta
na gestão eficiente
do Lavrador Dom Dinis
casado com uma Santa.

 
Mais um Bravo se implanta,
el-rei Dom Afonso-quarto,
temido e assaz guerreiro,
pai do rei que nos encanta
em tempo curto mas farto,
Dom Pedro, o Justiceiro.

Enfim o rei derradeiro
da primeira-dinastia,
Dom Fernando, o «Formoso»,
de grandes males urdeiro
por ter dado em primazia
sua filha a rei maldoso.

Porto - Portugal
António Torre da Guia


                                                         João Botas

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